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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2008

As Mulheres da Gafanha

: "BRAVAS MULHERES, AS DA GAFANHA!" As mulheres da Gafanha merecem um estudo profundo sobre o seu papel na construção das povoações e das comunidades desta região banhada pela Ria de Aveiro. É certo que alguns estudiosos e escritores de renome já se debruçaram sobre elas, cantando loas à sua tenacidade e coragem, mas também ao seu esforço, desde sempre indispensáveis na luta de transformação de areias improdutivas em solo ubérrimo.  Há décadas, e é sobre essas mulheres que nos debruçamos, elas eram as mães solícitas e amorosas dos filhos, mas também os “pais” que garantiam o sustento da casa, enquanto os maridos se aventuravam nas ondas do mar na busca de mais algum dinheiro que escasseava em terra. Em jeito de desafio a quantos podem e devem, pelos seus estudos e graus académicos, retratar as nossas avós, com rigor histórico, já que, hoje e aqui, não há lugar nem tempo para isso, apenas indicamos algumas pistas, que há mais de 50 anos nos foram oferecidas por Maria Lamas,

Origens do Vocábulo Gafanha

Origem do Vocábulo GAFANHA  (Síntese elaborada por Mons. João Gaspar) : Qualquer estudo que se faça sobre a nossa terra, leva, inevitavelmente, os seus autores a debruçarem-se sobre as origens do vocábulo Gafanha, sem que até hoje alguém tenha chegado a qualquer verdade absoluta. A palavra Gafanha não escapa à dificuldade natural e ainda hoje não é possível saber-se concretamente qual a sua origem. Sobre ela, falei várias vezes com o tio João, o primeiro gafanhão que me falou da “Monografia da Gafanha”, escrita pelo Padre João Vieira Rezende, antigo pároco da Gafanha da Encarnação e bem conhecido do meu amigo. Não conhecia a obra do Padre Rezende, mas não descansei enquanto não a li. Ainda hoje, agora com edição da Câmara Municipal de Ílhavo, se mantém como ponto de partida ou de referência para diversos estudos sobre esta região. A “Monografia da Gafanha” do Padre João Vieira Rezende, obra que viu a luz do dia, na sua primeira edição, em 1938, continua a ser o trabalho mais com

Obra do Apostolado do Mar na Diocese de Aveiro - 5

: D. Manuel assina o documento que acompanhou a primeira pedra CONSTRUÇÃO DO ACTUAL EDIFÍCIO DO STELLA MARIS Em 1982, graças a um subsídio do Governo, foi possível iniciar o processo de construção do actual edifício do Stella Maris, para substituir o antigo pavilhão pré-fabricado. Com o apoio das Câmaras de Aveiro e Ílhavo, o Gabinete Técnico de Aveiro deu início ao projecto da construção. No dia 18 de Setembro de 1983, dia da Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, foi possível celebrar a bênção e lançamento da primeira pedra da nova casa do Stella Maris. Presidiu à cerimónia o então Bispo de Aveiro, D. Manuel de Almeida Trindade, estando presente D. António Marcelino, Bispo Coadjutor, bem como o secretário de Estado das Pescas e Assuntos Sociais, o Governador Civil de Aveiro, os presidentes das Câmaras de Aveiro, Ílhavo e Murtosa, o comandante da Capitania do Porto de Aveiro, o director e presidente da JAPA (Junta Autónoma do Porto de Aveiro), outras autoridades do Distrito, arm

FÉRIAS

:: *** Nos próximos 15 dias, estarei de férias, algures onde possa respirar um ar diferente, para conviver com familiares e com os meus sonhos. No regresso, estarei rejuvenescido e pronto para outro ano de trabalho, ao sabor das minhas capacidades e obrigações. Também com presença assídua no mundo da blogosfera. Boas férias para todos os meus amigos. Fernando Martins :

CAMPISMO E CARAVANISMO na Gafanha da Nazaré

:: O Parque de Campismo está integrado no Complexo Desportivo da Gafanha da Nazaré : Quando, em 1973, fui à “Casa Forte”, ao Porto, comprar uma tenda de campismo, não fazia a mínima ideia das directivas necessárias que permitiam o exercício legal da prática desta actividade de ar livre. Foi o funcionário da loja que me deu as primeiras “dicas” sobre o assunto e de como eu devia proceder para poder ter acesso a qualquer parque de campismo, em Portugal ou no estrangeiro. Falando com o meu amigo Fernando Martins, que já então era praticante de campismo, filiado no Clube dos Galitos, ele instigou-me a entrar em contacto com a direcção do Grupo Desportivo da Gafanha, para ver da possibilidade de ser criada uma Secção de Campismo no clube. Achei a ideia interessante e dirigi-me a uma reunião de direcção que a acolheu com entusiasmo, mas com a condição de ser eu a responsabilizar-me pela nova secção, tendo logo ali sido nomeado para proceder à filiação do clube, na Federação Portuguesa de Cam

A Nossa Gente

Mestre Mónica D. João Evangelista e Mestre Mónica Parece-me que respiro melhor, quando vou à Gafanha benzer os barcos de Mestre Mónica. Mas não é só o ar da ria que tem o dom de nos abrir os pul­mões. É não sei que fulgor de abundância, de riqueza nacional, de vitorioso progresso que por ali passa e nos bate em cheio no peito. É um milagre de beleza que Mestre Mónica sabe extrair de troncos rudes, de matéria informe. Quando passam os carros a gemer sob o peso morto daqueles pinheiros, quem imagina a elegância e a majestade, a doçura e a força, a maravilha e a arte que dali vão sair?Vai, Ilhavense; vai Santa Joana; vai, Santa Mafalda; vai, Avé-Maria, desce imponente a húmida calha, entra nas águas, encanta os mares, recolhe a presa, e depois, ao regresso, entra airosa na barra, ao som da orquestra, ao flutuar das bandeiras, à alegria das multidões! Aveiro, 5 de Abril de 1957 JOÃO EVANGELISTA Arcebispo-Bispo de Aveiro :

FILARMÓNICA GAFANHENSE - 7

: VI – A Filarmónica Gafanhense na actualidade No âmbito de uma parceria estabelecida com a Câmara Municipal de Ílhavo e do reconhecimento da capacidade de a colectividade assumir e gerir compromissos de relevância cultural, a autarquia ilhavense concedeu, em Março de 2005, em sessão solene, à FILARMÓNICA GAFANHENSE, a Medalha de Ouro do Concelho, sendo a mais alta condecoração Municipal entregue a esta instituição. Os dirigentes, executantes e sócios, tal como os autarcas do Concelho de Ílhavo, anseiam por uma sede social condigna para que esta colectividade, a mais antiga da região, possa, num futuro próximo, satisfazer os seus objectivos ligados à cultura musical. Sempre no sentido de cada vez mais procurar novos e grandes valores para a música, e de continuar a animar culturalmente a terra que a acolheu e o concelho a que pertence, e não só, durante muitos anos. No dia 14 de Março de 2006 foram eleitos os novos membros dos órgãos sociais, para o biénio 2006-2007, numa perspectiva