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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2009

Bodas de Diamante da freguesia da Gafanha da Nazaré

VIII FESTIVAL DA CANÇÃO MENSAGEM Integrado nas comemorações das Bodas de Diamante da freguesia da Gafanha da Nazaré, realizou-se em 1985 a 8.ª edição do Festival da Canção Mensagem, iniciativa da Juventude Masculina de Schoenstatt. A comissão organizadora era constituída por Eduardo Aníbal Arvins, Sérgio Nunes Ribau, João Alberto Roque e José Manuel Rodrigues. Fazendo um pouco de história, a brochura que então se publicou diz que “O 1.º Festival da Canção Mensagem surgiu no dia 21 de Outubro de 1977 por iniciativa do Padre António Maria Borges, do Padre Miguel Lencastre e da Juventude Masculina de Schoenstatt da Gafanha da Nazaré. Este Festival partiu da necessidade de angariação de fundos para a construção do Santuário ‘Tabor Matris Eclesia’, centro espiritual do Movimento de Schoenstatt, situado na Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré. Tem como objectivos incentivar o aparecimento de novos compositores e autores e estimular a produção de canções-mensagem, com temas como o amor

Grupo Desportivo da Gafanha

Presidentes do GDG e da Junta de Freguesia   Algumas notas históricas 1. Nos finais da década de 60, do século passado, um gafanhão sugeriu os terrenos incultos da Colónia Agrícola como sendo a localização ideal para a instalação do novo campo de futebol do Gafanha;   2. Em 20 de Março de 1976, o Secretário de Estado da Estruturação Agrária assina e autentica o Alvará de Cedência Gratuita à Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, para usufruto do Grupo Desportivo da Gafanha, de uma parcela agrícola com 8,5 hectares;   3. As datas de 6 de Agosto de 1982, Outubro de 1983, 1988, finais de 1989 e Abril de 1991 foram importantes par um trabalho insano, entre os responsáveis do GDG, CMI e Junta de Freguesia, tendo em vista a concretização do velho sonho de substituir o campo de futebol do Forte da Barra;   4. No dia 11 de Fevereiro de 1986, após longo e significativo trabalho, foi possível inaugurar as torres de iluminação, o que constituiu uma meta extremamente im

FORTE DA BARRA DE AVEIRO

Há obras prometidas... UM POUCO DE HISTÓRIA  Temos da convir que um qualquer motivo de interesse turístico ganha ou perde conforme o concelho a que pertence ou não pertence. Assim acontece com o Forte da Barra de Aveiro, localizado na ilha da Mó do Meio, Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo, considerado imóvel de interesse público pelo Decreto - Lei n.º 735/74 de 21 de Dezembro, e muito esquecido dos roteiros postos à disposição de quantos visitam esta encantadora região. Integrado num outro enquadramento turístico, talvez fosse mais lembrado pelos que têm responsabilidades no sector. É certo que o estado de algum abandono a que foi votado muito tem contribuído para que dali se desviem os mais sensíveis a tudo quanto de algum modo faça recordar o nosso passado, muito embora se reconheça que o Forte da Barra não terá sido grande baluarte de defesa da foz do Vouga e desta zona ribeirinha. Este antigo forte, denominado Forte Novo ou Castelo da Gafanha, é um imóvel do

Coisas de Antigamente - 5

Igreja matriz em tempos de pouco casario PROPRIEDADE AGRÍCOLA  Sobre a propriedade agrícola diga-se que nos primeiros tempos do povoamento desta região ela era razoavelmente extensa. Porém, à medida que o número de famílias foi aumentando, por força de novos colonos ou dos seus descendentes, em grande número, dos primeiros gafanhões, logo a terra começou a ser retalhada. E nunca mais deixou de o ser, até hoje. Também a venda de propriedades se fazia com muita facilidade, numa prova evidente de pouco apego à terra. Daí dizer-se, por exemplo, que se trocava um terreno por uma fornada de boroa ou por uma caldeira de papas.  Sublinha a propósito disto o Padre Resende que “ainda hoje se diz que um tal José Gafanha vendeu uma grande propriedade por... um GABÃO!” E continua: “Manuel Petinga, da Nazaré, possui uma escritura de 1807, pela qual Jacinto Francisco Sarabando tinha comprado a Luísa Maria, viúva de António Ferreira, uma terra no sítio da Chave por vinte e quatro mil

Coisas de antigamente - 4

: Alfaias e tarefas agrícolas Os cereais eram depois secos na eira durante alguns dias. De quando em vez, alguém, descalço, fazia sulcos no cereal para o sol actuar com mais eficácia. À noite a eirada era resguardada dos orvalhos ou chuvas por um tolde feito de palha de centeio. Este, como outros trabalhos agrícolas, era feito em parceria ou para ganhar tempo. Nem de outro modo podia ser, já que se tratava de tarefas muito exigentes. Por isso, não faltava a merenda retemperadora: broa, azeitonas, bacalhau cru com cebola, bem azeitado, e tudo regado com um copito de vinho ou simples água fresca. A mesma merenda se dava aos que andassem "a andar de fora", isto é, "a ganhar tardes". As tardes começavam entre as 13 e as 15 horas, conforme fosse Inverno ou Verão, e terminavam às trindades. As trindades, convite à oração da noite, eram ouvidas, ao pôr do sol, na torre da igreja matriz. Estão a cair em desuso, até porque foi mecanizado e alterado o toque caracte