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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2011

Escritores Fascinados pela Ria de Aveiro - 27

"Moliceiros da Ria de Aveiro", Edição da Câmara Municipal de Aveiro, 2001

O linguajar dos gafanhões

A maneira de falar... «A maneira de falar, um tanto ou quanto cantada, com alguma malícia pelo meio, entre risadas contagiantes, é que me encantava. Levemos a nossa memória até lá atrás e ouçamos a Ti Maria e o Ti Atóino. Vinha ela desaustinada porque a canalha lhe estragara as batatas ali ao pé da escola da Tia Zefa. Estava arrenegada. O ti Atóino vinha da borda, onde andara ao moliço para o aido. Antes da maré, porém, deitara-se a descansar, com o corpo moído, na proa da bateira que ia à rola. Sem saber como, e com uma nassa, apanhou uns peixitos para a ceia (o jantar de hoje). Já não era mau. Naquele dia não comeriam caldo de feijão com toucinho, com um bocado de boroa. Sempre seria melhor. — Atão queras ver, Atóino, o que a canalha da scola fez? Andou por riba das batatas a achar a bola e ‘stragaram-me tudo. Tamém andaram à carreira atrás uns dos oitros a amandar pedras e ao acaça. Se andassem com relego, ainda vá que não vá. Mas nã. Andavam a toda a brida, como que a a

Evolução demográfica da Gafanha da Nazaré

Em "Gafanha da Nazaré - 100 anos de história"

Senhora dos Navegantes

Procissão da Senhora dos Navegantes, Setembro de 1926 (Arquivo do Porto de Aveiro) Como estas, haverá outras fotografias dos princípios do século XX nos arquivos pessoais dos meus amigos. Vamos lá à procura delas. As fotos que hoje apresento fazem parte dos arquivos do Porto de Aveiro. Ver mais aqui

Procissão pela Ria em honra da Senhora dos Navegantes

Nova versão, relatada por Graça Oliveira, no Diário de Aveiro (Clicar na Imagem para Ampliar)

Descontentamento de gafanhões em relação a Ílhavo

Mestre Mónica Os tempos mudaram, mas é bom recordar Tenho-me interrogado inúmeras vezes sobre o porquê de um certo espírito de descontentamento de gafanhões em relação a Ílhavo, que não em relação aos ilhavenses. Na minha meninice e juventude era notória até uma atitude de revolta. Com o tempo, e sobretudo depois de na primeira cadeira autárquica se sentar um gafanhão, gestos de descontentamento e revolta começaram a atenuar-se. Hoje, em plena democracia, as relações tornaram-se cordiais, pese embora os naturais pontos de vista divergentes dos vários partidos políticos existentes. Sabe-se que a Câmara de Ílhavo, desde a criação da freguesia da Gafanha da Nazaré e mesmo antes disso, mostrou um desprezo incompreensível pelas Gafanhas e pelos gafanhões. Nas sessões camarárias, pouco ou nada se falava deles. Apenas entravam nas agendas Ílhavo e Costa Nova. Tudo o mais era relegado para as calendas gregas. Em 1936, o ponto de ruptura atingiu nível elevado. A energia el

Joana Gramata na Revista Universal Lisbonense

Na Revista Universal Lisbonense, 9 de Dezembro de 1852

Festa do Trabalho na Seca Nova - 1957

No Timoneiro de março de 1957, encontrei esta pequena notícia alusiva à Festa do Trabalho que se realizou na EPA (Empresa de Pesca de Aveiro), também conhecida por Seca Nova ou Seca do Egas,  promovida pela JOCF (Juventude Operária Católica Feminina), no dia 10 de fevereiro do mesmo ano.