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A mostrar mensagens de janeiro, 2012

COMO SE SALVOU O DESERTAS

Na Ilustração Portuguesa, n.º 714, 27-10.1919

Gafanha da Nazaré: Da torre da igreja para norte

Cá estão mais imagens da Gafanha da Nazaré, registadas a partir da torre da igreja, para norte. Décadas as separam. Gentileza do Ângelo Ribau.

MULHERES DE AVEIRO

Fonte: Ilustração Portuguesa, n.º 689, 5 de maio de 1919

Gafanha da Nazaré: da torre da igreja para poente

Para recordar e para meditar. 60 anos separam as duas imagens. Gentileza do Ângelo Ribau, cuja paixão pela fotografia continua viva desde a sua juventude. E como  e quanto  aprendemos com ele e com as suas experiências!...

AVEIRO NA ILUSTRAÇÃO PORTUGUESA

Ilustração Portuguesa, número 678, 17 de fevereiro de 1919

DRAGANDO A RIA COM FAROL À VISTA

Dragando a Ria de Aveiro, junto às Portas d'Água, com Farol à vista. Pelas indicações que registei há tempos, sem me lembrar da fonte (imperdoável, reconheço), trata-se de uma imagem de 1920. Aceitam-se outras!

Versos de Vidal Oudinot: Caldeirada

CALDEIRADA ...   ...    ...   ...    ...   ...   «– Disseram-me e eu creio ser verdade Que tens um jeito para a caldeirada Como ninguém e, como novidade, Quem provar esse manjar de fada...» «Ria-se, ria. Há-de lamber-lhe os dedos, Há-de chorar por mais e não rirá... «– Mas dize lá: como se faz...»                                                  «Segredos!... Muitos segredos qu'isso tem, verá...  «Vamos. No rio há pouco vento agora. Eu levo o meu rapaz, e no moliço Bota-se a rede e é só puxar p'ra fora Qu'é pescaria que já dá p’ra isso. * «Chegamos. Eh! rapaz de mil diabos Tu lança a rede. Eu desenrolo-a e marco. Bonda, Manuel, aí. Agarra os cabos... Lance o senhor a vara e empurre o barco... «Salte p'ra terra. Anda rapaz! T’aquenha! E agora é só puxar. Vamos depressa. Traze a marmita, a bilha d'água, a lenha, Essa pimenta e o sal que não te esqueça. * «– Ricas enguias! Que tainha boa! Linda

GAFANHA DA NAZARÉ VISTA DA TORRE DA IGREJA

Fotos tiradas da torre da igreja. 60 anos as separam. Oferta do Ângelo Ribau.

Efeméride: um século de vida da igreja matriz da Gafanha da Nazaré

14 de Janeiro de 1912  Igreja matriz Bênção da nova igreja matriz da Gafanha da Nazaré  Conforme lembra o Padre Resende, em artigo publicado no jornal O Ilhavense, em 1958, a nova matriz da Gafanha da Nazaré foi inaugurada em 14 de janeiro de 1912, «a cuja bênção» assistiu. Refere que é uma igreja «cheia de luz e digna do seu fim», tendo sido o resultado da «febre e gosto da autonomia». Porém, Nogueira Gonçalves informa, no seu “Inventário Artístico de Portugal”, que o novo templo foi inaugurada em 1918. Sabendo-se que a pedra de ara foi transferida da primeira matriz para a igreja em construção, é certo que a missa deixou de ser celebrada na Chave. Mas como o Padre Resende diz que assistiu à bênção naquela data, não podemos duvidar. As obras continuaram e é de supor que mais tarde tenha havido qualquer cerimónia tida como festa de inauguração.  Entretanto, o Padre Resende não deixa de lamentar, no mesmo artigo, a demolição da primeira matriz, em 1916 ou 1917, «de form

Antiga Foto do Forte Novo ou Castelo da Gafanha

Livros que vale a pena ler e preservar

Há livros que vale a pena preservar, para memória futura. Sem ficarmos nostálgicos a olhar apenas para o passado, como sinal de gratidão por aquilo que herdámos de muito bom, importa construir um presente que tenha repercussões no futuro. Um desses livros, a que fiz referência aqui , é dos tais que precisam de ser lidos e guardados. Os que nos hão de suceder não deixarão de apreciar a forma como os nossos avós andavam pela laguna.

AS COSTUREIRAS DE CASA EM CASA

Já há muito tempo que o pronto a vestir se impôs na nossa sociedade e em muitas outras, conforme podemos confirmar nas reportagens que nos chegam de todo o mundo. Na minha meninice e juventude, porém, não era assim. As roupas de cama e de vestir, do dia a dia, de trabalho e de festa, eram confecionadas pelas e costureiras e pelas modistas. Estas últimas, costureiras mais finas, mais habilidosas e mais conhecedoras das modas que se iam impondo, tinham os seus ateliês e empregadas. Muitas costureiras de há 60 anos andavam de casa em casa, ficando em cada uma o tempo combinado para fazer roupa nova, alterar o que pudesse ser alterado e remendar o que ainda pudesse servir. As roupas dos mais velhos eram adaptadas para os mais novos. Os alfaiates não saíam de suas casas. Eram, na altura e até muito recente, os mestres, que desenhavam os fatos por medida. Cortavam as diferentes peças do casaco e faziam uma primeira prova no corpo de cliente, prendendo-as com alinhavos e alfinete

As Marinhas de Sal de Aveiro

Um trabalho do Padre João Vieira Resende publicado  na revista Arquivo do Distrito de Aveiro, Vol. X, 1944

IMAGEM DAS NOSSAS RECORDAÇÕES

À espera do moliço, com paciência quanto baste!

A viagem foi muito dura e excecionalmente longa

Página de um Diário Náutico  Pelo Professor Doutor Fernando Magano  Barca Adília, navio português, mil cento e vinte toneladas, números redondos, dispondo de quatro embarcações miúdas, sem motor auxiliar, dezassete homens de equipagem, carregado de aduela.  Ano do Senhor de 1909: Derrota que, com favor de Deus, pretendo fazer este porto de Nova-Orleans para Lisboa, etc....  No diário de bordo, em certa página, menciona-se uma avaria de particular gravidade. A redacção da ocorrência é acompanhada de um singular e rápido desabafo, como de quem já vai rilhado de contratempos: «ainda faltava mais esta!»  Aparte as anotações incidentais, as páginas náuticas, daí por diante, não se lhe referem mais nem dão sinal de qualquer alarme. O diário segue como de costume.  Mas a viagem foi muita dura e excepcionalmente longa: sessenta e sete dias.

Quadras soltas

Costa Nova nada vale, Aveiro vale um vintém; Ílhavo vale um cruzado p'las lindas moças que tem.                              Ílhavo Hei-de casar na Gafanha, hei-de ser um gafanhão, para vender as batatas às meninas de Alqueidão.                              Gafanha No Cancioneiro do Distrito, Compilação de M. Berta

O Concelho de Ílhavo visto por Amadeu Cachim em 1981

O Concelho de Ílhavo  Por Amadeu Eurípedes Cachim  Em 8 de Março de 1514, D. Manuel I concedeu foral ao Concelho de Ílhavo.  Embora pequeno, este concelho é um dos mais evoluídos, de mais elevado nível de vida e de maior densidade de população, do Distrito de Aveiro e encontra-se devidamente electrificado e dotado de uma extensa rede de distribuição de água, que atinge já todas as freguesias, bem como as praias da Barra e Costa Nova do Prado, mercê de um projecto apresentado pelo Município, o qual, em 1968 mereceu a aprovação e uma avultada comparticipação do Ministério das Obras Públicas.  Tem à volta de trinta mil habitantes, a maioria dos quais tem exercido a sua actividade nas fainas do mar, nos trabalhos da lavoura e nas lides domésticas.  Hoje, porém, graças ao grande desenvolvimento industrial, já muitos dos seus filhos encontram ocupação, tanto na parte administrativa como na parte técnica das muitas e variadas fábricas e oficinas, que têm sido construídas e

RIA DE AVEIRO: Águas de Sonho

(Clicar nas imagens para ampliar) Na revista "Ilustração Portuguesa", 15 de Novembro de 1915