Formação da restinga Neste vaivém, a laguna aveirense foi sofrendo as consequências da impossibilidade do rejuvenescimento das suas águas, que se tornaram putrefactas e, naturalmente, fonte de doenças respiratórias e outras. A laguna em morte lenta ia matando e afugentando gentes próximas. Várias tentativas se sucederam para abrir a passagem das águas do Atlântico para a ria, escancarando frágeis portas a embarcações que demandavam Aveiro e região. Desde a Torreira a Mira, no espaço de tempo compreendido entre 1200 e 1808, altura em que a Barra de Aveiro assentou arraiais de vez, a ligação à ria fez-se na Torreira, Mira, Quinta do Inglês, Vagueira, Costa Nova e Senhora das Areias. Localização da barra através dos tempos (fig. 3)
Dos horizontes da memória, rumo ao futuro, com terras, ria, mar e gentes