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A mostrar mensagens de março, 2016

Gafanhas: Notas soltas

No ano de 1937 completou-se a construção do primeiro Cinema na Gafanha da Nazaré, sendo seus proprietários Manuel Fernandes Caleiro, José António dos Santos e José Vieira. Além dos telefones para os serviços da Aviação de S. Jacinto, do Farol da Barra e da Mata Nacional, há dois telefones públicos na Gafanha da Nazaré [1944] e dez particulares na mesma freguesia. Até ao ano de 1939 não houve fontes em toda a região das Gafanhas. A água para uso interno ainda agora é captada em covas instáveis e abertas nas antigas vertentes das dunas, ou em poços construídos junto das habitações. Esta água tem sido fina, cristalina, inodora, leve e saborosa. Ultimamente começou a declinar com o revestimento florestal e herbáceo das dunas e dos terrenos aráveis, o que levou à sua exploração em sítios ainda não inquinados pelas raízes e pelos detritos terrosos. Fonte: Monografia da Gafanha do Padre João Vieira Rezende

Primeiro relógio da torre da nossa igreja matriz

Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré NOTAS: 1. Na torre, é visível o relógio Logo a seguir, para baixo, há uma janela e depois uma placa com os nomes dos beneméritos. 2. Do livro "Gafanha: N.ª S.ª da Nazaré", de Manuel Olívio da Rocha e Manuel Fernando da Rocha Martins

Gafanha da Nazaré — Terceira Década

1930 -1939 Algumas considerações  sobre a nossa freguesia e paróquia A terceira década da vida da freguesia e paróquia foi assinalada por três grandes acontecimentos:  Em 1933 é aprovada a constituição da República, sob o signo da política de Salazar, que haveria de se impor ao país até ao 25 de Abril de 1974. Antes da sua publicação, Salazar, em 1932, na tomada de posse, afirma, categoricamente, como que a garantir o comando geral da política portuguesa: «Sei muito bem o que quero e sei para onde vou.» Sem participação democrática, fechada sobre si mesma, a constituição estabelecia um regime corporativo e indiferente às democracias que se iam estabelecendo na Europa. Foi essa política que proclamou, pela voz de Oliveira Salazar, a célebre frase do «orgulhosamente sós», em defesa do Portugal multicultural, multirracial e multicontinental. Em 1938, a Diocese de Aveiro foi restaurada, sendo constituída por paróquias das Dioceses de Coimbra, Porto e Viseu. Deixámos, então,

Gafanha da Nazaré — Segunda Década

Prior Guerra 1920 - 1929 Algumas considerações sobre a nossa freguesia e paróquia Dez anos depois, a vida continuava, num crescendo notório. Em 1921, no dia 25 de julho, é benzido o Cemitério Paroquial, terminando o sacrifício dos enterros e demais trabalhos inerentes aos funerais. As obras da igreja matriz prosseguiam e empregos sucediam-se. A agricultura continuava a ser a base da subsistência do povo. Emigração foi mais um caminho de desenvolvimento pessoal e familiar. Schwalbach Lucci, citado por Jorge Arroteia em “Gafanha da Nazaré — Escola e comunidade numa sociedade em mudança”, diz, em 1918: «Alguns indivíduos compraram a terra a crédito e, após a transacção, emigraram temporariamente para a Califórnia, forcejando por juntar a soma precisa para o pagamento da dívida contraída. Não é uma deslocação de carácter permanente, pois deixaram frequentemente a substituí-los nos trabalhos da metrópole as esposas: até servem de arrais.»

Gafanha da Nazaré: Festas na paróquia

Nossa Senhora da Conceição (foto de Humberto Rocha) Diz a tradição que sempre houve festas na Gafanha da Nazaré. Mesmo antes da criação da paróquia e freguesia o povo organizava e participava nas festas, muitas delas, senão mesmo todas, feitas à sombra dos padroeiros e outros santos da comunidade católica.  Além da festa da padroeira, Nossa Senhora da Nazaré, há registos e memórias de outras: Nossa Senhora da Conceição (Muito participada por todos, em especial pelos marítimos ligados à pesca do bacalhau), São Tomé (com promessas dos lavradores referentes ao gado), Mártir São Sebastião, Nossa Senhora dos Navegantes (no Forte) e São João (na Barra). Posteriormente vieram as festas de Nossa Senhora dos Aflitos (Chave) e São Pedro (na Cale da Vila). Eram festas que se estendiam pelo verão, depois ou durante as colheitas, como necessidade de descompressão para quem trabalhava duramente nos campos.

Evolução demográfica da Gafanha da Nazaré

Mulheres da seca (década de 40 do séc. XX Anos - habitantes 1911 - 2441 1920 - 2827 1930 - 3308 1940 - 4116 1950 - 5475 1960 - 7497 1970 - 7870 1981 - 11187 1991 - 11638 2001 - 13617 2011 - 14756